Em 1829, o jornalista ítalo-brasileiro Líbero Badaró funda o periódico O Observador Constitucional, segundo jornal de São Paulo, no qual faz críticas ao autoritarismo do imperador.
Pela oposição firme aos governantes e pela linguagem irreverente que utiliza, o jornal é avançado para a época.
Líbero Badaró é assassinado por desconhecidos na noite de 20 de novembro de 1830, durante uma manifestação promovida pelos estudantes do curso jurídico de São Paulo para comemorar a revolução liberal que depusera o rei Carlos X, da França.
O dia 7 de abril é considerado o “Dia do Jornalista” em homenagem ao jornalista ítalo-brasileiro João Batista Líbero Badaró.
A homenagem partiu da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), devido ao assassinato de Badaró no dia 22 de novembro de 1830, crime político que chocou o país.
O crime resultou em comoção popular com passeatas de estudante pelas ruas de São Paulo, fato que causou uma situação insustentável para a permanência de D. Pedro I no trono do Brasil.
O Imperador abdicaria no dia 7 de abril de 1831.
A data passou a ser uma referência ao jornalismo de coragem empreendido por Líbero Badaró e consagrou a profissão como o “Quarto Poder”.
A MISSÃO DE UM JORNALISTA
O fato não escolhe hora para acontecer e as fontes de um repórter podem estar nos lugares mais inusitados. Jornalismo é sacerdócio.
O jornalista precisa ter em mente que nunca sabe tudo, tem de aprender cada dia mais, se acercar de tendências, novidades, visitar os lugares onde o burburinho faz ponto.
Também não pode se dar ao luxo de ignorar a linguagem contemporânea dos blogues e redes sociais.
O sucess de suas pautas depende de policiar-se contra tabus e arrogância e viver diuturnamente à base de seus instintos.
O quê?, quem?, quando?, onde?, como? por quê? Essa é a regra básica de um jornalista, profissional responsável na atividade que consiste em investigar, coletar dados, selecionar questões pontuais, escrever o artigo, e propagar as informações recolhidas.
Nem é preciso reafirmar a necessidade da ética e responsabilidade que se exige de cada nova matéria, reportagem ou artigo levados ao conhecimento público.
A imprensa é o termômetro de uma comunidade. Não pode se acovardar em momento algum.
Quanto à sociedade, cabe a ela sair da sua costumeira apatia e ir à luta, cobrando seus legítimos direitos a uma informação fiel aos fatos.
Com informações do blogue Acervo Digital