Depois de quatro anos de intensos debates, realizados em Havana, Cuba, os chamados Diálogos de Paz atingiram seu ponto mais alto: o cessar fogo bilateral e definitivo. Isso porque, este era o acordo mais difícil de firmar entre as duas partes e agora, com o documento assinado por diversos chefes de Estado com o monitoramento da ONU, a Colômbia caminha rumo à paz.
Os próximos meses serão de boas expectativas. Espera-se que em julho o acordo do fim do conflito seja assinado. Mas até lá, a guerrilha e o governo já estarão desarmados e trabalhando para reintegrar os guerrilheiros à sociedade.
O documento de cessar-fogo bilateral e definitivo foi assinado por representantes do governo colombiano, pelos principais líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias Colombiana) e por chefes de Estado, entre eles Nicolás Maduro e Michelle Bachelet (Chile).
Coube ao mandatário cubano, Raúl Castro, entregar uma cópia de cada um dos documentos ao presidente colombiano Juan Manuel Santos e ao líder das Farc, Timoleón Jiménez. A cerimônia contou com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
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