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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Violência nas escolas é reflexo da sociedade, dizem especialistasPDFImprimirE-mail

A violência existente nas escolas é reflexo da violência na sociedade disseram, nesta segunda-feira (18), especialistas que participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O evento contou com a presença de profissionais de educação, pesquisadores e estudantes da rede pública do Distrito Federal.

Segundo o professor e representante da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), Antonio de Lisboa Amâncio Vale, por ser o serviço público mais presente no cotidiano da população, a escola é também o local onde fica mais evidente a violência social. Para o professor, combater a violência no ambiente escolar é antes de tudo combater a violência na sociedade

- Não é isolando a escola da sociedade e da sua comunidade que vamos combater o problema da violência. A escola tem que ser literalmente aberta à comunidade - assinalou.

A subsecretária para Educação Integral, Cidadania e Direitos Humanos do Distrito Federal, Gícia Falcão, disse que para reduzir os índices de violência, é necessário fortalecer os conselhos escolares e os grêmios estudantis, a fim de democratizar a gestão das escolas e promover maior integração entre professores, funcionários, estudantes e pais de alunos.

- Temos que abrir a escola não apenas para que a família venha no momento de festa e na hora de receber a nota no fim do bimestre, ela tem que construir, tem que pensar nas ações promovidas pela escola - disse.

De acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Paolo Fontani, pesquisas demonstram que nos locais onde a comunidade participa mais ativamente da escola o índice de violência é menor. Ele afirmou ainda que a violência é um dos principais razões da evasão escolar no país.

- A violência ou ameaça de violência é uma das principais causas de perda de concentração, aumento de sensação de medo, perda de interesse na escola e finalmente de evasão e abandono das escolas - disse.

Fonte: Agência Senado, 18/04/2011
 
Bullying" causa dor, exclusão e humilhaçãoPDFImprimirE-mail

O termo, que vem do inglês bully (valentão) é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica feitos de forma intencional e repetitiva, praticados por uma pessoa ou um grupo sobre outra pessoa ou outro grupo. O objetivo é agredir, intimidar, acossar e implicar com a vítima.

O bullying compreende, portanto, comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até atos francamente agressivos, sob forma verbal ou não, sem motivação aparente, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação. Na literatura especializada, adota-se também o termo vitimização.

O psicólogo José Augusto Pedra e a pedagoga Cléo Fante, autores do livro Bullying Escolar - Perguntas e respostas, dizem que os praticantes do bullying também mobilizam as opiniões dos colegas contra a vítima, por meio de boatos difamatórios ou apelidos que acentuam alguma característica física, psicológica ou trejeito considerado negativo, diferente ou esquisito. Esses boatos e agressões são, muitas vezes, expostos em sites de relacionamentos na internet.

Os autores explicam que a principal diferença entre o bullying e outros tipos de violência é a propriedade que o primeiro tem de causar traumas muitas vezes irreparáveis ao psiquismo das vítimas, comprometendo sua saúde física e mental e seu desenvolvimento socioeducacional. Ao contrário de outras ações violentas, ocasionais e reativas, o bullying se caracteriza por ações deliberadas e repetitivas, pelo desequilíbrio de poder - entre agressores e vítimas - e pela sutileza com que ocorre, sem que os adultos percebam, ou feitos de forma que as pessoas finjam não perceber.

Os critérios básicos para a prática do bullying foram estabelecidos pelo pesquisador Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega, que trabalhou com esse tema entre 1978 a 1999. De acordo com o pesquisador, a vítima tem um medo constante de sofrer os assédios novamente e, por esse motivo, fica mobilizada por sentimentos de ansiedade, medo, insegurança, angústia, raiva e constrangimento, podendo também ter somatizações. Por continuar lembrando dos episódios de agressão, a vítima pode também alimentar o desejo de vingança.

Além das agressões entre alunos, Olweus estudou também a prática do bullying por professores e outros funcionários da escola contra alunos. Segundo o pesquisador, o fenômeno ocorre com maior frequência do que se supõe, e muitos alunos são agredidos, perseguidos, intimidados, ridicularizados, coagidos e acusados. Os professores, nesses casos, comparam, constrangem e chamam atenção publicamente, mostrando ainda preferência a determinados alunos em detrimento de outros.

Por outro lado, muitos professores também são assediados sexual e moralmente, humilhados e agredidos por alunos, conforme José Augusto Pedra e Cléo Fante. Os autores dizem que "é grande o número de profissionais que sofrem em seu ambiente de trabalho, sem saber o que fazer e a quem recorrer".

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2009 revelou que quase um terço dos estudantes brasileiros, equivalente a 30,8%, informou já ter sofrido bullying, sendo a maioria das vítimas do sexo masculino.

Os autores alertam para o aspecto epidêmico do bullying nas escolas e da violência entre jovens na sociedade em geral, uma vez que, segundo eles, 80% das vítimas tendem a reproduzir os maus tratos sofridos.
Fonte: Agência Senado, 18/04/2011
 
Jogo do Misto e Campo Grande é adiado na estreia do Estadual

 Nota da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul assinada pelo vice-presidente Marco Antônio Tavares adiou o jogo do próximo domingo (24) entre Misto e Campo Grande.

COMUNICADO
Nº 013/2011
ADIAR JOGO MISTO EC X EC CAMPO GRANDE – SÉRIE B 2011

O vice-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Coordenador Técnico de Competições, tendo em vista a falta de condições no município de Três Lagoas/MS, comunica:

1 – O jogo n° 07 anteriormente marcado para o dia 24.04 entre as equipes do Misto EC x EC Campo Grande válido pelo Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Profissional - Série B – 2011 fica ADIADO.

MARCO ANTONIO TAVARES
VICE-PRESIDENTE DA FFMS
Justiça ameaça mandato de 38% dos governadores


Aproximadamente 38% dos governadores eleitos em outubro passado correm o risco de perder os mandatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles terão que se defender de acusações feitas por adversários políticos e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de, entre outros crimes, compra de votos, abuso de poder político e econômico e uso ilegal dos meios de comunicação. Por enquanto, dos dez processos que chegaram à corte, somente três têm o trâmite mais adiantado. Mesmo assim, a expectativa para que cheguem ao plenário fica para o fim do segundo semestre.
Em 3 de março, o Congresso em Foco mostrou que seis governadores já enfrentavam recursos contra expedição de diploma (RCED) no TSE. Eram eles: Tião Viana (PT), do Acre; Omar Aziz (PMN), do Amazonas; Antonio Anastasia (PSDB), de Minas Gerais; Wilson Martins (PSB), do Piauí; Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, e Siqueira Campos (PSDB), do Tocantins. Além deles, o governador de Roraima, José de Anchieta Junior (PSDB), já tinha perdido o mandato por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) local, mas o TSE julgará também recurso.
Seis governadores já ameaçados de cassação no TSE
Além dos que foram noticiados primeiramente pelo Congresso em Foco em março, somaram-se recursos apresentados contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e os governadores de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), e do Ceará, Cid Gomes (PSB). Também chegou à corte superior um RCED contra o governador de Roraima. Com estes casos, a eleição passada supera os processos apresentados no pleito anterior. Na ocasião, seis chefes de Executivo estadual foram julgados. Três perderam o mandato – Jackson Lago (PDT) no Maranhão; Cássio Cunha Lima (PSDB) na Paraíba, e Marcelo Miranda (PMDB) em Tocantins.
Número preocupante
“É um número preocupante, especialmente em um contexto de Lei da Ficha Limpa”, analisou o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto. O especialista acredita que, apesar da grande mobilização da sociedade para barrar a candidatura de políticos com problemas na Justiça, isso acabou não orientando o voto em algumas ocasiões. Além disso, Barreto acrescenta outra questão. “Pode ser um elemento de instabilidade política para esses governadores.”
O processo mais recente é justamente contra Anchieta Junior. Em11 de fevereiro, o TRE-RR cassou seu mandato por uso indevido dos meios de comunicação. No entanto, dias depois, o TSE concedeu liminar para o tucano permanecer no cargo até o fim do processo e esgotamento dos recursos. Ao invés de esperar julgamento de eventuais contestações, a coligação derrotada nas eleições de 2010, encabeçada por Neudo Campos (PP), decidiu entrar na corte superior. No TSE, o trâmite pode ser mais rápido, já que o recurso contra expedição de diploma é um instrumento característico do tribunal.
Além de uso indevido dos meios de comunicação, a coligação adversária acusa o tucano de abuso de poder político e econômico. Segundo os autores da ação, a população foi “bombardeada”, desde o início da disputa eleitoral, em 2010, “por uma massacrante propaganda eleitoral (negativa, em relação aos autores, e altamente promocional, em relação à chapa encabeçada pelo governador)”. Eles afirmam que a Rádio Roraima, vinculada ao governo do Estado, foi usada para fins eleitorais.
Os autores também argumentam que teria havido abuso de poder econômico no uso indevido de veículos de comunicação privados que seriam ligados os grupo político do governador candidato à reeleição, como a Rádio Alto Astral, a Rádio Equatorial, a TV Boa Vista Canal 12 e a TV Cidade. Para eles, havia “clara intenção do governo do estado de fazer uso de todos os veículos de comunicação disponíveis (sejam públicos, sejam privados), na promoção do projeto político de recandidatura do governador Anchieta”. O relator do processo é o ministro Arnaldo Versiani.

Fonte: UOL



 


JAPÃO: LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE



DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO
 
1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
 
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
 
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.
 
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
 
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
 
6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
 
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
 
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
 
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
 
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

NENHUM ARRASTÃO, CONTRA O POVO ou
PARA ROUBAR O COMÉRCIO

“A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.”
“Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.”
 
 




Vá preparando a Declaração de IR 2010


E NÃO SE ESQUEÇA FALTAM POUCOS DIAS !

Já atualizou sua lista de dependentes do IR? Não? 
Então pode copiar da minha.  

DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - PESSOA FÍSICA 

MEUS DEPENDENTES
01) Governo Federal IR,  etc.; 
02) Governo Estadual IPVA, ICMS etc.;
 03) Governo Municipal - IPTU, TRSD, ISSQN etc.;
 04) INSS - Contribuição previdenciária; 
05) Conselho Regional Profissional Contribuição anual 
06) Sindicato da Categoria Profissional - Contribuição anual; 
07) DMAE/COMLURB - Contas de água e esgoto (consumo mínimo mesmo que não tenha consumido) e taxa de coleta de lixo;
 08) CEEE/CEG - Contas de luz e gás (consumo mínimo mesmo que não tenha consumido);
 09) Telefonica/BrasilTelecom /TIM/ CLARO / VIVO celular - Assinatura mensal; 10) Plano de Saúde - Mensalidade; 
11) Detran Licenciamento anual de veículo, transferência e renovação de carteira de habilitação; 
12) Contran - Taxa de inspeção veicular 
13) IRB Seguro automotor obrigatório 
14) Concessionárias de estradas de rodagem Pedágios 
15) CET/DSV/ESTAR - Talões de estacionamento ;
 16) Terminais aeroviários e rodoviários - Taxa de uso dos sanitários e estacionamento 
17) Instituições financeiras Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões de crédito, requisição de talões de cheque etc.; 
18) Tomadores de conta de veículos, guardadores de lugar em filas, cambistas diversos, flanelinhas e vendedores de semáforos
19) Carteiro, lixeiro, varredor de rua, porteiro do prédio, leitores de relógios e entregadores de contas, entregadores de gás, de água etc.  
20) Mais 567 deputados federais e 81 senadores, com as respectivas AMANTES e CORJAS... 
21) Prefeitos e vereadores. 
É mole ? 
Repasse!! É seu dever informar a todos para completarem devidamente o seu imposto de renda!

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Exclusivo: Marisa Serrano troca Senado por vaga no TCE/MS


imageA senadora será a nova conselheira do TCE (Tribunal de Contas do Estado)
O nome dela já está definido, mas agentes políticos não querem confirmar publicamente a indicação porque as conversas continuam.
A intenção é esgotar todas as conversas para que não haja problema político na Assembleia Legislativa, até porque o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) demonstrou interesse pelo cargo. A própria decisão do deputado republicano em não apresentar o requerimento pedindo a indicação na próxima terça-feira demonstra que ele está fora da disputa.
O nome de Marisa Serrano deverá ser votado pela Assembleia na próxima semana, após o feriado de Páscoa. Ela substituirá a conselheira Celina Jallad, que faleceu aos 64 anos na madrugada do dia 28 de fevereiro, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após ter sofrido um aneurisma da aorta abdominal. No Senado, Marisa será substituída pelo 1º suplente Antonio Russo Netto.
Experiente
Natural de Bela Vista (na fronteira com o Paraguai), Marisa Serrano é professora, tem 63 anos e foi a primeira mulher eleita para representar Mato Grosso do Sul no Senado. Formada em Letras e Pedagogia, ela ocupou os cargos de professora, supervisora, diretora de escola, Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande e Secretária Estadual de Educação. Ela ainda dirigiu a Delegacia do MEC (Ministério da Educação) no Estado, ajudando a reconhecer 54 cursos superiores e liberando recursos para a instalação de 16 escolas agrícolas.
A carreira política de Marisa Serrano começou em 1977, quando foi a vereadora mais votada em Campo Grande. Em 1994, foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 1998. Naquele período, ela participou da redação final da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e da elaboração do PNE (Plano Nacional de Educação). Marisa ainda foi membro da Executiva Nacional do PSDB, de 1999 a 2001, e foi presidente do Diretório estadual tucano, de 2000 a 2004.
Hoje, Marisa é vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, suplente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, vice-presidente do diretório Nacional do PSDB e membro do Parlamento do Mercosul.


Fonte: CGNews

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Justiça convoca vice-prefeito de Aquidauana para assumir lugar de Fauzi Suleiman
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O prefeito de Aquidauana Fauzi Muhamad Abdul Hamid Suleiman, do PMDB
Notícia Postada em: 16/04/2011
Por: Redação
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Vice Prefeito Vanildo Neves
Antes de notificado pela 2ª Vara Cível da cidade, comunicou à Justiça por meio de petição no início da tarde desta sexta-feira que já sabe que foi afastado por 180 dias por determinação do juiz José de Andrade Neto. O prefeito é acusado por improbidade administrativa. Ele foi denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por agir num suposto esquema de desvio de verba.

Por volta das 17h00, servidores do cartório do fórum de Aquidauana preparavam a papelada para o vice-prefeito da cidade, Vanildo Neves, do PSDB, assumir interinamente o mandato.

Neves, contudo, só assume a prefeitura de Aquidauana quando notificado pela Justiça.

O prefeito Fauzi Suleiman, pela manhã, participou de evento oficial numa aldeia indígena 30 km distante da cidade. À tarde, segundo sua assessoria, ele teria viajado para Campo Grande. A reportagem não conseguiu conversar com ele pelo telefone.

Colegas de Fauzi disseram que ele ia conversar com um advogado para ingressar com um recurso contra a decisão judicial que o afasta do cargo.

De acordo com a denúncia, o suposto desvio de verba ocorria por meio de uma agência de publicidade que presta serviço para a prefeitura. 



Fonte:Midiamax

domingo, 17 de abril de 2011


ARTIGO: LIBERDADE DE IMPRENSA E DE JULGAMENTO

Ali Mazloum

Aos juízes compete única e exclusivamente combater a injustiça. As rotulações dadas às operações policiais no auge das famosas espetacularizações serviram apenas para estigmatizar pessoas, fomentar preconceitos e enodoar julgamentos. Com efeito, uma operação pode ser um sucesso de público e de mídia, mas um fiasco processual, com resultados pífios no âmbito judicial: muitas prisões preventivas, apreensões de bens e delações obtidas mediante "acordos"; todavia, poucas condenações definitivas. Que retomem os magistrados com firmeza a condução do processo.

É simples e funciona assim: a polícia investiga, o Ministério Público acusa, o advogado defende e o juiz, após garantir absoluta paridade de armas entre acusação e defesa, julga com coragem e isenção.

O novo ano que se inicia exige novas posturas. Adversidades naturais e humanas desafiam a inédita gestão feminina da presidente Dilma Rousseff. Ao maior desastre natural brasileiro, com quase mil mortos somente em uma cidade do Rio de Janeiro, justapõem-se embates políticos e intrincadas questões de alta densidade jurídica e social que demandam solução segura, rápida e eficiente. O caso Cesare Battisti e sua problemática internacional; a celeuma em torno da Ficha Limpa; os royalties do petróleo; a reforma política; a liberdade de imprensa; a sobrevivência do Enem; união homoafetiva; aborto; fiscalização e defesa das fronteiras; o crescente tráfico transnacional de drogas; entre tantos outros, são alguns dos assuntos que estão a exigir tirocínio técnico e boa dose de bom senso.

Certamente esses temas também passarão pelo crivo do Supremo Tribunal Federal, que até pouco tempo estava desfalcado pela vaga deixada com a aposentadoria de Eros Grau.

A acertada nomeação de José Eduardo Cardozo para o cargo de ministro da Justiça constitui um importante passo dado pelo governo federal em direção ao combate ao crime organizado. Trata-se de político experiente e respeitado profissional do Direito, que bem apontou para a necessidade de um pacto entre União, Estados e municípios para melhorar a segurança pública. Com acerto realçou qual será o lema da atuação da Polícia Federal sob seu comando: primar pela boa investigação e o fim da espetacularização das operações. Para além da diretriz, Cardozo faz eco às advertências de Gilmar Mendes, da Suprema Corte, enviando importante lembrete não apenas às suas próprias hostes, mas também a todos os juízes: o clamor das ruas não espelha, necessariamente, clamor por justiça.

As "operações-espetáculo" desservem o interesse público, na medida em que não passam de mera ilusão de ótica para fortalecer a crença de se estar reprimindo o crime. Entretanto, o que os olhos veem não é o mesmo que a realidade demonstra: crescimento da criminalidade em todos os setores.

Passada a magia, a frustração irrompe quando se constata que o julgamento judicial não caminha de mãos dadas com o julgamento das ruas. A sensação de impunidade é dilacerante. É preciso retomar a seriedade. Deveras, a agressão a um bem jurídico tutelado pela lei penal (prática de um crime), amplamente divulgada, cria no corpo social forte expectativa de punição. Em razão da escalada da delinquência, a Justiça Criminal, aos olhos da população, se transforma numa espécie de vitrine por meio da qual o Poder Judiciário passa a ser visto, avaliado e julgado. Porém, a posição do juiz pode ser negativa ou positiva à pretensão punitiva do Estado, alternativa que por si só redunda, ocasionalmente, em pressões cujo único intento seria o de pautar a decisão judicial, gerar sua deflexão.

Evidente que a repercussão do delito potencializa naturais entrechoques da opinião pública com a decisão judicial divergente. É que esta só pode ser extraída da prova constante dos autos, ao passo que aquela, no mais das vezes, deriva de noticiários distantes da análise técnica e serena do fato.

Para um "juiz populista" é preferível prender a soltar, condenar a absolver.

Para ele, com ou sem provas, a "opinião pública" sempre tem razão. O assombroso consórcio entre juiz e acusador, infelizmente, é uma realidade no cenário forense atual. Entretanto, a culpa dessa distorção promotora de injustiças não pode ser debitada à imprensa, mas, sim, à fraqueza do juiz.

Sua tibieza diante do sensacionalismo promovido por setores da mídia não pode comprometer a liberdade de imprensa. O Judiciário prevarica quando procura transferir a terceiros a responsabilidade por seus próprios erros.

O juiz deve ter plena consciência de que a postura de independência e imparcialidade o colocará, vez ou outra, em situação desconfortável, em rota de colisão com a opinião pública. Provocará atritos com os órgãos da persecução penal. Contudo, isso não deveria nunca demovê-lo de seguir com isenção o iter do devido processo legal (due process of Law), tomando o atalho da sedução pelos aplausos passadiços e cair na armadilha de reduzir sua judicatura a uma reles chancelaria de pedidos da polícia e do Ministério Público. Um juiz que julga de acordo com o noticiário de TV ou anda afinado com o "direito achado nas ruas" não passa de um tartufo togado.

Por conseguinte, diante do aludido alerta do ministro da Justiça, é preciso, à evidência, reavaliar paradigmas construídos a partir da ampla divulgação midiática de investigações ocorridas neste último decênio. Prejulgamentos destruíram reputações. Pessoas foram jogadas na fogueira da injustiça.

Inocentes pagaram um alto preço pelo espetáculo do qual foram protagonistas compulsórios. Investigações policiais ou de CPIs, realizadas sob holofotes cinematográficos, merecem redobrada cautela dos juízes das respectivas causas. Lembrem os magistrados que o combate à criminalidade é tarefa do aparato da persecução penal do Estado, não dos juízes. Como dizia Rui Barbosa, "razão de Estado, interesse supremo, como quer que te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde".

Ali Mazloum é Juiz Federal em São Paulo, é especialista em Direito Penal e Professor de Direito Constitucional.
Artigo publicando no jornal "O Estado de São Paulo", Caderno Opinião de 9/3/11)

sábado, 16 de abril de 2011

Curso de Especialização em Educação Infantil apresenta importantes conhecimentos


Dentro do Curso de Especialização em Educação Infantil, oferecido pela UFMS, no Campus de Três Lagoas, os Professores Mestres e Doutores tem apresentados aos cursistas importantes conhecimentos sobre a Educação Infantil brasileira e que tem gerados calorosos debates entre os profissionais da área que atuam no município de Três Lagoas, pois a realidade apresentada vão de encontro com as práticas desenvolvidas. Há profissionais que acreditam que deva-se exigir o cumprimento da lei (os Parâmentros Curriculares Nacionais) e outros são mais flexível. Vale ressaltar que o importante é o atendimento adequado e o devido respeito aos direitos da criança.
No dia 01 e 02 de Abril/2011, na disciplina Identidade Profissional e o Trabalho Docente na Educação Infantil, com a Profª Mestre Anizia Aparecida Nunes Luz, foi discutido a identificação do profissional e o porquê do professor ter escolhido a Educação Infantil, como profissão. Ao final, como avaliação a Profª Mestre Anizia Luz, determinou que todos alunos fizessem um paralelo da própria trajetória e identidade profissional: reflexões sobre a prática. O trabalho deverá ser entregue dentro de 15 dias.  



















A hora do café


Na hora do lanche todos aproveitam para repôr as energias





terça-feira, 12 de abril de 2011

Campanha para Presidente do Sinted é 

tranquila em Três Lagoas

Fotos Juvenal Moreira
Centro de Educação Infantil Diva Garcia declarou apoio 100%
Integrantes da Chapa 01 - Conquistas e Lutas, encabeçada pela Profª Maria Aparecida Diogo, estão realizando campanha nas Escolas em prol as eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas e Selvíria, com tranquilidade. Nesta terça feira(12) visitaram diversos estabelecimentos educacionais do Estado e do Município de Três Lagoas. 
Os Sindicalistas visitaram a Escola Municipal Filinto Muller e ficaram contente com a manifestação de apoio 
As eleições serão no dia 26 de abril, das 08hs às 20hs, com urnas itinerantes, por ser o pleito com chapa única. As manifestações de apoio foram praticamente unânimes por onde passaram. 
Profº Petrônio, ouvindo atentamente as sugestões dos Professores da Escola Bom Jesus
Durante as visitas falaram das propostas, mostraram os avanços, pediram o voto de confiança para a chapa 01 no dia 26 de abril e ouviram muitas sugestões que com certeza serão colocadas em apreciação da categoria durante as próximas assembleias e sendo aceitas integrarão o plano de luta da Chapa Conquistas e Lutas, durante a gestão.
Chapa Conquistas e Lutas
 A Sindicalista Maria Aparecida Diogo, candidata à Presidência da Entidade Sindical, com toda sua simpatia, respondeu os questionamentos dos filiados, colocando-se a disposição, além de convocá-los para a luta sindical, enfatizando negociações já realizada com o Governador André Puccinelli e também com a Prefeita Marcia Moura. 
Administrativos fazem reivindicações
A futura presidente Profª Maria Aparecida Diogo, juntamente com o Professor Petronio e a Profª Dora Zuque, reuniram-se com os servidores administrativos do Bom Jesus, onde ouviram diversas reivindicações.  Finalizando, agradeceu a direção da Unidade Escolar por ter cedido o espaço para que os professores ouvissem as propostas: "Quero agradecer a direção da Escola Estadual Bom Jesus, por ter abrindo as portas para nossa chapa e com certeza vamos estar juntos nas Conquistas e Lutas", finalizou.