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sexta-feira, 27 de março de 2015

O que é Narguilê?


Resultado de imagem para NarguilêOResultado de imagem para NarguilêResultado de imagem para Narguilê  O narguilé, também é conhecido como cachimbo d' água - é um dispositivo para fumar no qual o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. 

Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. Mas, na verdade, seu uso é mais prejudicial do que o de cigarros. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.

Estudos associam o uso de narguilé ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além de expor seus usuários a  nicotina em concentração que causa dependência

Após 45 minutos de sessão, o narguilé aumenta os batimentos cardíacos e a concentração de monóxido de carbono expirado.. Ocorre também maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio. 

Em longo prazo, seu consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana

Mas os riscos do uso do narguilé não estão somente relacionados ao tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas:
 compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.

Dados da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab) - realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA, - apontaram que o cachimbo de origem oriental tinha, na época, quase 300 mil consumidores no país

Vale destacar que o narguilé tem uma característica peculiar: um único cachimbo pode ser usado por várias pessoas simultaneamente. 

Isso reforça o aspecto da socialização, algo muito atraente especialmente para os jovens.

Informações da pesquisa Vigescola evidenciaram a alta prevalência do consumo do narguilé entre estudantes de 13 a 15 anos em 2009. 

Em São Paulo (SP), 93,3% dos entrevistados que consumiam outros produtos de tabaco fumado, além do cigarro industrializado, declararam usar o narguilé com maior frequência. 

Em Campo Grande (MS), 87,3% dos estudantes ouvidos disseram preferir o cachimbo oriental. Já em Vitória, o percentual ficou em 66,6%.

O mesmo panorama foi constatado pela pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil (PETuni) do Ministério da Saúde entre universitários de alguns cursos da área da saúde: em Brasília (DF) e São Paulo (SP), em 2011, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, de 60% a 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.

Entre as empresas que cresceram com Três Lagoas, Rímoli é uma das pioneiras


Influência do pai e visão de futuro levaram empresário a investir no setor gráfico e acreditar na expansão industrial

Reportagem: Elisângela Ramos
Texto: Edmir Conceição
Vista espacial da Rímoli - Rótulos e Formulários Contínuos. (Fotos: Ricardo Ojeda)Vista espacial da Rímoli - Rótulos e Formulários Contínuos. (Fotos: Ricardo Ojeda)
Há 30 anos o empresário José Paulo Rímoli, 73 já percebia que a localização estratégica de Três Lagoas, como ponto de convergência dos grandes centros consumidores – SP, MG e PR – colocava a cidade no eixo da expansão industrial. Apostou nessa perspectiva e hoje é citado como um dos pioneiros do processo de industrialização do município, consolidando sua empresa gráfica como uma das principais referências na produção de formulários contínuos, rótulos e etiquetas adesivas. Para chegar a esse patamar, fez investimentos de mais de R$ 6 milhões em equipamentos e tecnologia de ponta.
A trajetória de sucesso como empreendedor foi contada à equipe da Editoria Minha Três Lagoas, página especial do Perfil News que homenageia os 97 anos da cidade. O empresário recebeu a reportagem ao final de mais um expediente em seu escritório.

Eu vi Campinas passar pelo mesmo processo de transformação que Três Lagoas está vivendo. Meu pai me incentivou a vir para o município, disse que era uma cidade de oportunidades, não pensei muito e logo decidi adotar a cidade"

— José Paulo Rímoli, empresário do setor gráfico

Como precursor do processo de industrialização da cidade, o empresário José Paulo Rímoli se tornou um exemplo de investidor e visão, já que Três Lagoas viria a se tornar um pólo de produção de celulose e papel.
Sua indústria, fundada em 28 de março de 1985, está no mercado brasileiro no segmento de formulários contínuos personalizados e rótulos e etiquetas adesivas com alta qualidade e a empresa se destaca cada vez mais pela qualidade em produtos e serviços. Para isso, ensina que é preciso constantes investimentos nas áreas de atendimento ao cliente, infra-estrutura, e aprimoramento dos recursos humanos.
O empreendedorismo foi destacado em publicações que destacam o avanço e a conquista de mercados no País, como a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, com atestado da superintendência da Caixa Econômica Federal. José Rímoli ensina também que é preciso investir no atendimento personalizado, primando pela qualidade e pontualidade na entrega dos produtos.
Equipamentos com tecnologia de ponta colocam gráfica no patamar das mais modernas.Equipamentos com tecnologia de ponta colocam gráfica no patamar das mais modernas.
Investimentos em máquinas modernas na Gráfica Rímoli superam R$ 6 milhõesInvestimentos em máquinas modernas na Gráfica Rímoli superam R$ 6 milhões

TECNOLOGIA

No ramo gráfico, é preciso, segundo José Rímoli, investir na tecnologia de ponta em todos os processos e fases de produção, em conformidade com a ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica). As fases incluem a pré impressão, desde a criação do layout do impresso até a saída das matrizes de impressão, que até recentemente usava RIP em software e hardware (F3F Pro-Designer, Image Setter), até o estágio em que se finalizava o processo do desenvolvimento do impresso.
A partir de 2010, dando sequência aos investimentos em tecnologia de ponta o sistema de impressão passou a adotar programa F3F por Corel Draw e substituição da Image Setter por CTP Computer to Plate, garantindo assim uma melhor qualidade de impressão, já que a chapa é gravada diretamente, eliminando o estágio do fotolito.
Hoje a empresa atende aos mercados em 22 regiões, sendo que as principais cidades são atendidas por representantes comerciais que prestam atendimento personalizado, por este motivo todo trabalho de triagem é feito no centro de atendimento ao cliente, para posterior distribuição a representantes nos estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins, mercados que são abastecidos por formulários contínuos, bobinas PDV e para FAX.
Texto modificado para alteração de informação às 17 horas.
Parque Gráfico moderno com produção movida a tecnologia de pontaParque Gráfico moderno com produção movida a tecnologia de ponta

A ORIGEM

José Paulo Rímoli é natural de Campinas (SP) e chegou a Três Lagoas na década de 60, influenciado pelo pai que era vendedor e frequentemente visitava a cidade, herdando a grande admiração que ele tinha pelo município.
Assim que chegou à cidade, Rímoli, trabalhou como gráfico no Jornal do Povo, anos depois foi trabalhar na Leliográfica, exercendo o cargo de gerente. No ano de 1985, montou sua própria empresa, a Gráfica Rímoli Rótulos e Formulários Contínuos.
Ele conta que começou com duas maquinas de impressão e sete funcionários. Hoje a empresa opera com um quadro de funcionários maior e tem maquinas sofisticadas. Em apenas um equipamento, foram investidos algo em torno de R$ 6 milhões.

Sempre soube que Três Lagoas seria um grande pólo industrial e não termina aqui a história. Muita mudança ainda vai acontecer, o desenvolvimento vai ser constante e a cidade vai realizar o sonho de muita gente”.

— José Paulo Rímoli, empresário do setor gráfico

TRANSFORMAÇÃO

“Eu vi Campinas passar pelo mesmo processo de transformação que Três Lagoas está vivendo. Meu pai me incentivou a vir para o município, disse que era uma cidade de oportunidades, não pensei muito e logo decidi adotar a cidade como minha terra, por isso acreditei e continuo acreditando no desenvolvimento do município”, disse Rímoli ao receber a reportagem do Perfil News.
A Gráfica Rímoli, além de pioneira em formulários contínuos, é também uma das maiores da região. O empresário cita que tudo foi construído com os percalços e as dificuldades de qualquer empreendimento. “No início não tínhamos equipamentos e nem dinheiro para comprar máquinas mais sofisticadas. Mas com o passar do tempo fomos comprando equipamentos mais modernos e nos adequando ao mercado de maneira competitiva”.
A Gráfica Rímoli cresceu e hoje possui uma das mais modernas máquinas do mundo para impressão de formulários contínuos. No Brasil existem apenas duas com a mesma tecnologia.
José Rímolo diz que Três Lagoas ainda vai ampliar as oportunidades por muitos anos.José Rímolo diz que Três Lagoas ainda vai ampliar as oportunidades por muitos anos.

SENAI

Hoje o empresário é vice-presidente da Associação Comercial e diretor e conselheiro do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Foi um dos idealizadores da instalação de uma unidade do Senai em Três Lagoas. “Tinha uma grande preocupação com a qualificação e formação dos jovens três-lagoenses, me sinto muito bem de ver milhares de pessoas sendo preparadas profissionalmente pelo Senai e adquirindo conhecimentos que serão úteis durante toda a vida”.
Título de Cidadão Três-Lagoense - Trabalho reconhecido.Título de Cidadão Três-Lagoense - Trabalho reconhecido.
Modernização foi alcançada com investimentos maciços em tecnologia de ponta. Modernização foi alcançada com investimentos maciços em tecnologia de ponta.
A primeira sede da gráfica em Três LagoasA primeira sede da gráfica em Três Lagoas
José Paulo Rímoli já foi Grão-Mestre da Loja MaçônicaJosé Paulo Rímoli já foi Grão-Mestre da Loja Maçônica
Rímoli diz que se sente gratificado por contribuir para a realização do sonho de muitas pessoas. “O Senai está de portas abertas e tem a chave do futuro”, destaca.
Mesmo que o Senai ainda não esteja instrumentalizado para a qualificação em tecnologia de ponta no setor gráfico, José Paulo Rímoli fala com satisfação do sistema “S”, notando que a instalação do Senai no município era um sonho antigo. “Três Lagoas tinha tudo para se tornar uma cidade bem desenvolvida, boa para se viver, água em abundância e energia. Estava muito claro que as indústrias iriam procurar o município. Faltava, no entanto, a qualificação da mão de obra”.
O empresário que foi um dos primeiros a acreditar e investir na industrialização da cidade, explica que para o sucesso empresarial não existe nenhuma receita. O segredo é trabalhar sempre e acreditar no que faz, buscar a qualificação do profissional.
O empresário conta que sempre soube que grandes empresas e investidores de várias partes do mundo se interessariam em investir em Três Lagoas. Com isso os três-lagoenses também estão despertando para uma nova cultura que desencadeia o processo de diversificação da base econômica da região

CUSTO-BENEFÍCIO

A industrialização traz benefícios para o município, mas como conseqüência do crescimento e desenvolvimento, também causa alguns transtornos à população, mas mesmo assim, Rímoli se emociona quando conta um pouco do que viveu até Três Lagoas se tornar um pólo industrial de Mato Grosso do Sul.
“Sempre soube que Três Lagoas seria um grande pólo industrial e não termina aqui a história. Muita mudança ainda vai acontecer, o desenvolvimento da cidade vai ser constante e a cidade vai realizar o sonho de muiuta gente”.
(Texto alterado às 17h para atualização de dados)
Produção de formulários e rótulos, especialidade da Rímoli.Produção de formulários e rótulos, especialidade da Rímoli.
Impressão com qualidade de primeiro mundoImpressão com qualidade de primeiro mundo
Publicação destaca empreendedorismo de José Paulo Rímoli
Publicação destaca empreendedorismo de José Paulo RímoliPerfil News

MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE À JUSTIÇA PARA IMPEDIR VISTORIA ANUAL DE VEÍCULOS




O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ingressou na Justiça, nesta segunda-feira (20 de junho), com ação civil pública com pedido de liminar para que o DETRAN fluminense seja impedido de exigir a realização de vistorias nos veículos licenciados no Estado do Rio de Janeiro em diversos casos, inclusive o da vistoria destinada ao licenciamento anual. De acordo com a petição inicial, o DETRAN só está autorizado legalmente a exigir vistoria nos casos previstos na resolução número 5 do CONTRAN, de 22 de janeiro de 1998. Tais casos são os de: transferência de propriedade do veículo, mudança de domicílio intermunicipal ou interestadual do proprietário do veículo ou alteração das características do veículo.
Os Promotores de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania pedem que o DETRAN seja condenado a indenizar os proprietários de veículos por danos materiais e morais decorrentes da exigência das vistorias que não se enquadram nessas hipóteses, e também condenado ao pagamento de dano moral coletivo, a ser arbitrado pela Justiça, em favor do Fundo de Reparação de Interesses Transindividuais lesados, na forma do artigo 12 , parágrafo 2º da Lei 7347 /85, combinado com o artigo 90 da Lei8078 /90.
A ação pode significar o fim da exigência de vistoria nos casos de: retificação de dados do veículo; inclusão de gravame comercial; emissão de segunda via do certificado de registro do veículo; inclusão de mudança de nome ou razão social do proprietário; obtenção de segunda via do certificado de registro e licenciamento do veículo; regularização do cadastro do veículo através da inclusão de seus dados na base de dados estadual e nacional; acerto de dados incorretos no cadastro do veículo, por erro do DETRAN; transformação de combustível; troca do registro alfa numérico da placa do veículo; gravação de nova peça do chassi, devido a danos causados por acidentes; baixa do registro do veículo quando considerado irrecuperável em decorrência de sinistro; mudança de categoria (particular, aluguel, oficial, experiência, aprendizagem) e baixa de gravame comercial. Segundo o MP, as hipóteses de vistoria nestes casos foram criadas exclusivamente pelo DETRAN, órgão desprovido de competência normativa federal, o que torna imperioso o reconhecimento da ilegalidade dessa prática.
Ainda na petição inicial, o Ministério Público esclarece que: ``em relação à emissão do certificado de licenciamento anual do veículo, estabelece o artigo 131 , parágrafo 3º, do Código de Trânsito brasileiro , verbis: Ao licenciar o veículo o proprietário deverá comprovar sua aprovação nas inspeções de segurança veicular, e de controle de emissões de gases poluentes e de ruído, conforme o disposto no artigo 104. Por outro lado, dispõe o artigo 104 da Lei 9503 /97, a saber: Os veículos em circulação terão suas condições de segurança , de controle de emissões de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas no CONTRAN para itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes e ruídos. O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN -, em observância ao que dispõe o referido dispositivo legal, editou a Resolução n. 84 , que regulamentou de forma minuciosa o instituto da inspeção veicular: Art.  : A aprovação na inspeção de segurança prevista no artigo 104 do CTB é exigência obrigatória para licenciamento de veículo automotor. P.1º: A inspeção técnica de veículos tem por objetivo inspecionar e atestar itens de segurança da frota em circulação e será executada conforme o disposto nesta resolução e seus anexos, observadas, ainda, as normas estabelecidas pela ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas. Ocorre que tal resolução encontra-se com sua vigência suspensa pela Resolução 107 , editada pelo CONTRAN em 21 de dezembro de 1999. Destarte, não há atualmente no ordenamento jurídico qualquer ato normativo regulamentando a chamada inspeção veicular, única exigência estabelecida pelo artigo 131 , parágrafo 3º do CTB para a obtenção de licenciamento anual de veículo. Desta maneira, torna-se absolutamente defesa a possibilidade do DETRAN-RJ, órgão meramente executivo, condicionar a obtenção do certificado de licenciamento anual do veículo à realização de vistoria diversa daquela prevista no supramencionado dispositivo legal. Ao admitir tal prática, estará o demandado criando nova condição, não prevista no CTB ou em ato normativo federal, em flagrante violação às regras constitucionais de repartição de competência legislativa para a matéria. Isto porque, conforme dispõe o artigo 22 , XI , da CRFB/88, compete privativamente à União legislar sobre matéria de trânsito e transporte, sendo absolutamente vedado às demais entidades federativas a criação de institutos jurídicos relacionados ao tema sem que haja qualquer previsão em lei federal ou resolução do CONTRAN``.

Veículos com mais de cinco anos devem passar por vistoria


A partir de agora, proprietários de veículos com mais de cinco anos de fabricação terão que manter o carro e a motocicleta em boas condições. Isso porque eles terão que passar anualmente por vistoria para constatar se realmente estão aptos a rodar pelas ruas. Pneus, parte elétrica, escapamento, para-brisas, velocímetro, entre tantos outros itens obrigatórios de segurança, terão que estar em perfeitas condições, caso contrário, não será emitido o licenciamento.
A nova lei criada pelo ex-governador André Puccinelli foi publicada em edital em 30 de dezembro, um dia antes de encerrar o mandato. Ela estabelece que no prazo de 90 dias antes do pagamento do licenciamento, o condutor terá de fazer uma vistoria no veículo, cujo valor é de R$ 103,45. Somente com o pagamento dessa taxa e após constatar que o veículo está em bom uso é que o proprietário terá o direito de pagar o licenciamento. “Se o veículo for reprovado na vistoria, o proprietário terá que regularizá-lo e retornar para uma nova vistoria”, explica o diretor do Departamento de Trânsito (Detran) em Dourados, Aparecido Duarte.
Por enquanto, a fila no Detran em Dourados é pequena, pois os licenciamentos de placa final um e dois só vencem em abril. Situação diferente em Campo Grande, onde há registro de fila “gigantesca”. Mas os condutores que deixarem a vistoria para última hora terão que ter paciência, porque com certeza a fila será grande. Em Dourados, por exemplo, há apenas cinco profissionais que realizam esse serviço no Detran, embora haja duas empresas - Annex e Dekra - cadastradas para realizar esse serviço. Em todo o Estado há 16 oficinas credenciadas, oito delas somente na Capital.
De acordo com o perito de identificação do Detran, Juscelino Rodrigues, uma vistoria demora entre 10 a 15 minutos, mas quando há dificuldade de detectar a numeração do motor, esse prazo dobra. “Fazemos um verdadeiro check-up do carro e da moto, para conferir se realmente ele tem condições de trafegar nas ruas com segurança”, disse ele, explicando que, no caso dos pneus, é um equipamento eletrônico que mede a espessura da borracha para dizer se o mesmo está ou não na hora de trocá-lo.
Todo serviço é feito também por meio de registro fotográfico, para facilitar a próxima vistoria, bem como para detectar se o veículo sofreu alguma adulteração. “Todas essas informações são registradas em computador”, diz Juscelino. A maioria dos veículos reprovados na vistoria apresenta problemas com pneus, sinalização, para-brisa e placa.
Até o ano passado, o proprietário de veículo com mais de cinco anos de fabricação tinha a opção de imprimir pelo site do Detran o guia de pagamento de registro do licenciamento. A partir de agora não há mais essa opção. Primeiro ele terá que passar pela revisão, pagar a taxa de R$ 103,45, ser aprovado, para só depois requerer a guia para pagar o licenciamento.
“Pela lei, o objetivo é garantir que só sejam licenciados os veículos em boas condições de rodagem”, ressalta Aparecido Duarte, diretor do Detran. Serão apenas dispensados os veículos que tenham passado pelo serviço de transferências ou regularizações, pois o serviço de vistoria sempre foi praxe.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Mais de 2.300 pessoas vivem em áreas de risco em Três Lagoas


 Jardim Dourados conforme Estudo da UniãoJardim Dourados conforme Estudo da União
Es­tudo re­a­li­zado pela co­missão de CPRM (Ser­viço Ge­o­ló­gico do Brasil) de Bra­sília (DF), em se­tembro do ano passado ( 2014), quando vi­sitou Três La­goas para ava­li­ação e co­leta de dados, apontou que sete re­giões do mu­ni­cípio ava­li­adas com risco médio e alto no pe­ríodo de chuvas.

 Estes lo­cais co­locam em risco 2.372 pes­soas em 593 re­si­dên­cias.

Con­forme apre­sen­tação, no pe­ríodo de chuvas, as casas desses bairros ficam dentro da água entre 0,5 metro a um 1,5 metro, in­va­dindo as re­si­dên­cias e cau­sando ava­rias, di­fi­cul­tando os acessos e ex­pondo aquela po­pu­lação a do­enças, e em um dos bairros, até mesmo des­li­za­mentos.

O bairro Vila Zuque por exemplo, é con­si­de­rado pelo es­tudo um local de alto risco, pois há pos­si­bi­li­dades de casas pró­ximas ao Cór­rego da Onça, sus­ce­tível a des­li­za­mento junto às en­costas. 

De acordo com os geó­logos Dario Pei­xoto e Ha­milcar Ta­vares Vi­eira Ju­nior, no local são ob­ser­vadas cons­tru­ções de mo­ra­dias muito pró­ximas às en­costas do tal­vegue do cór­rego, onde o ta­lude já apre­senta in­dí­cios ero­sivos no topo, que podem evo­luir a um des­li­za­mento.

“A am­pli­tude do ta­lude está entre 5 e 8 me­tros, com de­cli­vi­dade apro­xi­mada de 45 graus. A pre­sença de es­goto a céu aberto as­so­ciada a grande quan­ti­dade de lixos e en­tu­lhos no ta­lude pode con­tri­buir para ace­lerar o pro­cesso de es­cor­re­ga­mento, sendo ne­ces­sária a vis­toria cons­tante em épocas de chuvas”, em es­tudo. No bairro há oito re­si­dên­cias em risco, onde vivem 32

O Bairro Santo André é outro pro­blema, a área que sofre com inun­da­ções re­cor­rentes nas vias de acesso do bairro, por vezes atin­gindo as mo­ra­dias e cau­sando di­versos trans­tornos, não há pre­sença de rede de dre­nagem. 

A mai­oria das ruas não tem pa­vi­men­tação e o solo não apre­senta boa taxa de in­fil­tração da água, evi­den­ciado pela pre­sença fre­quente do acú­mulo de água na re­gião. 

Na re­gião são 180 casas mo­rando 720 pes­soas. O es­tudo aponta que a so­lução seria obras de en­ge­nharia para cap­tação e es­co­a­mento da água plu­vial.

Em épocas de chuva o Jardim Dou­rados sofre fre­quentes inun­da­ções, com atin­gi­mento de mo­ra­dias e obs­trução das vias de acesso não pa­vi­men­tadas. 
A mai­oria das mo­ra­dias são de al­ve­naria e de bom pa­drão cons­tru­tivo. “Ob­serva-se baixo poder de in­fil­tração da água no solo, evi­den­ciado pela pre­sença de poças d’água acu­mu­ladas ao longo das ruas do bairro.
 O es­tudo cons­tatou a pre­sença de es­ca­va­ções em ter­reno baldio para tentar conter o ex­tra­va­sa­mento das águas”, que se­gundo téc­nico da De­fesa Civil, ame­nizou o atin­gi­mento re­cor­rente das águas plu­viais nas mo­ra­dias. 

A quan­ti­dade de imó­veis em risco é 160, onde vivem 640 pes­soas, a so­lução apon­tada são obras de dre­nagem.

Também pre­ci­sando de obras de dre­nagem é o Bairro JK, a área re­la­tiva à Rua Jari Mer­cante, entre as Ruas Co­ronel Jo­sino da Cunha Viana e a João Gon­çalves de Oli­veira, sofre inun­da­ções cons­tantes quando em pe­ríodos de chuvas. 
Por ser uma área de baixo to­po­grá­fico, esta re­cebe ampla cap­tação das águas plu­viais e a água atinge até 60 cen­tí­me­tros dentro das mo­ra­dias, co­lo­cando em risco a po­pu­lação que mora na re­gião. 



A via Jari Mercante não é pavimentada e não se observa rede de drenagem ao longo do bairro. A região em risco contém 50 residências, onde vivem 200 pessoas.

O Jardim Alvorada contém àrea de inundação na Rua E com atingimento de moradias. 

Segundo relatos da Defesa Civil, os problemas com as inundações são recorrentes e a água chega a atingir 1 m de altura nas residências, colocando em risco a vida dos moradores. 

Foi feito registro fotográfico da marca d’água no muro da escola local. No interior de umas das moradias se observa chapas de aço para conter o avanço da água. 

Não há presença de rede de drenagem adequada para captação das águas pluviais. Esta região há 15 imóveis onde moram 60 pessoas.

Nos bairros São Carlos e São João também sofrem inundação, segundo relato da Defesa Civil o ponto crítico está localizado na Rua Irmãos Cameschi, onde ocorre invasão das águas nas moradias.

 O padrão construtivo predominante das moradias é a alvenaria. 

Em algumas moradias se observam trincas / rachaduras que comprometem a estrutura e colocam em risco a vida dos moradores, além de gerarem perdas materiais irreparáveis.
 No local há 180 casas e a quantidade de pessoas em risco é de 720.

Todos os locais mencionados no estudo da Controladoria de Proteção e Defesa Civil da União apontam como como sugestões de intervenções, investimento em obras de engenharia para captação e escoamento das águas pluviais.