- O novo Coordenador de Defesa Civil de MS, ISAÍAS FERREIRA BITTENCOURT é Coronel do Corpo de Bombeiros, natural de Terenos MS, tem 48 anos de idade, é casado com Lízia Bittencourt e possui dois filhos. É formado Oficial da Polícia Militar (1989) especializado Oficial do Corpo de Bombeiros (1992) onde ocupou algumas das principais funções
Inundação
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Conheça o desastre
Há vários tipos de inundações:
Inundações
repentinas, bruscas ou enxurradas, que ocorrem em regiões de relevo
acentuado, montanhoso, como na região Sul do País. Acontecem pela presença de
grande quantidade de água num curto espaço de tempo.
São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales
profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido
aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais
arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.
Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar
inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.
Inundações lentas
ou de planície. Nas enchentes, as águas elevam-se de forma paulatina e
previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir,
escoam-se gradualmente.
Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo típico
de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas. Ao logo
de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se que, na
cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre em
meados de junho.
Inundações em
cidades ou alagamentos.
São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes
precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.
Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem
deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das
precipitações locais.
O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos,
a qual é provocada por:
compactação e impermeabilização do solo;
pavimentação de ruas e construção de
calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
construção adensada de edificações, que
contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
desmatamento de encostas e assoreamento dos
rios que se desenvolvem no espaço urbano;
acumulação de detritos em galerias pluviais,
canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais.
Danos
No Brasil, muitas pessoas morrem anualmente pelas inundações. Outras perdem
todo o patrimônio familiar alcançado com muitos anos de trabalho e esforço.
É comum a combinação dos dois fenômenos - enxurrada e alagamento - em áreas
urbanas acidentadas, como ocorre no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em cidades
serranas.
Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, como Recife e
cidades da Baixada Fluminense, a coincidência de marés altas contribui para
agravar o problema.
Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais
intensos que os das enxurradas.
Perguntas freqüentes.
1- O que a prefeitura pode fazer?
Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras
de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.138), esse Plano é
obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes.
Fiscalizar as áreas de risco, evitando o
assentamento perigoso em ÁREAS INUNDÁVEIS.
Aplicar multas, quando o morador não atender
as recomendações da Prefeitura.
Elaborar um plano de evacuação com um
sistema de alarme. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para
não ser atingido.
Implantar o esgotamento de águas servidas e a
coleta do lixo domiciliar.
Indicar quais áreas estão seguras para a
construção, com base no zoneamento;
Como a maioria das cidades brasileiras está
próxima aos vales e margem dos rios é importante o planejamento, a legislação e
a fiscalização.
2- O que devo fazer ao verificar os riscos de alagamento da
cidade?
Não deixe crianças trancadas em casa
sozinhas;
Mantenha sempre pronta água potável, roupa e
remédios, caso tenha que sair rápido da sua casa;
Conheça o Centro de Saúde mais próximo da sua
casa, pode ser necessário;
Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no
caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também,
imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil;
Convença as pessoas que moram nas áreas de
risco a saírem de casa durante as chuvas;
Avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros ou
Defesa Civil sobre áreas afetadas pela inundação;
3-
Posso levar os objetos pessoais mais importantes?
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de
seus familiares e amigos. Se precisar retirar algo de sua casa, após a
inundação, peça ajuda à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros;
Coloque documentos e objetos de valor em um
saco plástico bem fechado e em local protegido;
4- Se a inundação for inevitável como devemos nos preparar
para enfrentá-la?
Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e
sua família possam se alojar no caso de uma inundação;
Desconecte os aparelhos elétricos da corrente
elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
Não construa próximo a córregos que possam
inundar;
Não construa em cima de barrancos que possam
deslizar, carregando sua casa;
Não construa embaixo de barrancos que possam
deslizar, soterrando sua casa;
Feche o registro de entrada d`água;
Retire todo o lixo e leve para áreas não
sujeitas a inundações;
Feche bem as portas e janelas.
5- Há perigos de choque elétrico em equipamentos que foram
molhados na inundação?
Sim. Não use equipamentos elétricos que
tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e
curto-circuito.
6- Como podemos colaborar para evitar inundações?
Jogue o lixo no lixo. Não jogue lixo em
terrenos baldios ou na rua. Não jogue papel e lixo na rua;
Não jogue sedimentos, troncos, móveis,
materiais e lixo que impedem o curso do rio, provocando transbordamentos;
Não jogue lixo nos bueiros (boca de lobo),
para não obstruir o escoamento da água;
Limpe o telhado e canaletas de águas para
evitar entupimentos;
7-
É uma boa diversão para as crianças brincar nas águas de inundação. Existe
perigo nisso?
Sim. Não deixe crianças brincando na
enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela
correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e
leptospirose;
8- O que devemos fazer após a inundação?
Enterre animais mortos e limpe os escombros e
lama deixados pela inundação;
Lave e desinfete os objetos que tiveram
contato com as águas da enchente;
Retire todo o lixo da casa e do quintal e o
coloque para a limpeza pública;
Veja se sua casa não corre o risco de
desabar;
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das
paredes, dos móveis e utensílios;
Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao
movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha cuidado com cobras e outros
animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos.
9- Que cuidados devemos ter com a água?
Nunca beba água de enchente ou inundação;
Não beba água ou coma alimentos que estavam
em contato com as águas da inundação.
- Água para Consumo
Humano: pode ser fervida ou tratada com
água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada
com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois
casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.
- Água para limpeza e desinfecção das casas,
prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de
sódio para 20 litros
de água ou 1 litro
de água sanitária para 5
litros de água.
Ferva a água ou use 1 gota de hipoclorito
para 1 litro
de água;
Lave os alimentos com água e hipoclorito.
Geada
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O que é?
A geada é formada pelo congelamento direto do vapor d’água existente na
atmosfera, sem passagem pela forma líquida, e ocorre quando a temperatura ambiental
cai a níveis abaixo de 0ºC (ponto de congelamento da água). Nessas condições, o
orvalho se transforma em
geada.
A geada ocorre com mais freqüência em regiões elevadas e frias. Normalmente, o
fenômeno está relacionado com a passagem de frentes frias e costuma ocorrer nas
madrugadas de noites frias, estreladas e calmas, com maior intensidade nos
fundos de vales e regiões montanhosas e, menos intensamente, nas encostas
ensolaradas.
No Brasil, a geada ocorre, principalmente, nos planaltos sulinos e nas áreas
montanhosas da região Sudeste.
Danos
Os maiores prejuízos ocorrem com as plantações de café, de frutas cítricas e
demais frutas de clima temperado e produtos hortigranjeiros.
Pergunta
freqüente
1- O que
eu posso fazer para diminuir os danos e prejuízos com a geada?
Fazer seguro agrícola como principal forma de
reduzir os possíveis prejuízos dos agricultores;
Seleção de culturas resistentes às geadas;
Restringir o plantio de espécies sensíveis ao
frio e cultivá-las em ambiente protegidos;
Construção de açudes para represar água acima
dos cafezais é excelente prática de defesa preventiva contra geadas;
Não plantar em baixadas e em encostas baixas;
Incêndio
Florestal
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O que é?
É a
propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas),
normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está
intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental.
Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações
e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e
ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e
dificultando seu controle.
Os incêndios florestais podem ser causados por:
causas naturais, como raios, reações
fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo
ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas;
imprudência e descuido de caçadores, mateiros
ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em
acampamentos;
fagulhas provenientes de locomotivas ou de
outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha;
perda de controle de queimadas, realizadas
para “limpeza” de compôs;
incendiários e/ou piromaníacos.
Danos
Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos.
Os danos materiais são:
destruição das árvores em fase de crescimento
ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose,
essências florestais e outros insumos;
redução da fertilidade do solo, como
conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior
consumo de fertilizantes;
redução da resistência das árvores ao ataque
de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos
ambientais são:
redução da biodiversidade;
alterações drásticas dos biótopos, reduzindo
as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
facilitação dos processos erosivos;
redução da proteção dos olhos d’água e
nascentes.
Os danos
humanos são:
perdas humanas e traumatismos provocados pelo
fogo ou por contusões;
desabrigados e desalojados;
redução das oportunidades de trabalho
relacionada com o manejo florestal.
Perguntas freqüentes
1 - Posso fazer uma queimada em meu pasto?
Sempre consulte a secretaria estadual ou
municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está
cometendo crime ambiental.
2 - O que eu posso
fazer para evitar um incêndio florestal?
Construção de aceiros, que devem ser mantidos
limpos e sem materiais combustíveis;
Construção de faixas limpas e sem materiais
combustíveis;
Plantação de cortinas de segurança com
vegetação menos inflamável;
Construção de barragens de água que atuem
como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao
incêndio;
Construção de estradas vicinais, no interior
de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de
controlar os incêndios;
Utilização de medidas de vigilância: fixa,
por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre
ou aéreo. O CPTEC (www.cptec.inpe.br) identifica focos de incêndios por
satélite;
Aviso imediato, em caso de incêndio
florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia;
Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa
Civil.
3 - O que não fazer?
Nunca tente combater um incêndio sozinho.
Deslizamento
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Conheça o
desastre
Fenômeno
provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas,
vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados,
denominados de “encostas”, “pendentes” ou “escarpas”.
Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência
alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades,
com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais
carente.
Há que considerar três fatores de influência na ocorrência dos deslizamentos:
Tipo de solo
- sua constituição, granulometria e nível de coesão;
Declividade da
encosta - cujo grau define o ângulo de repouso, em função do peso das
camadas, da granulometria e nível de coesão;
Água de embebição
- que contribui para aumentar o peso específico das camadas; reduzir o nível de
coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo, e lubrificar as
superfícies de deslizamento.
A época de ocorrência dos deslizamentos coincide com o período das chuvas,
intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão
desestabilizar as encostas.
Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra,
pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão embaixo.
Os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de
corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana.
A distribuição geográfica de escorregamentos no Brasil vem afetando mais os
Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo, Bahia, Sergipe,
Alagoas e Pernambuco.
Danos
Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes
prejuízos materiais.
Perguntas
freqüentes.
1 - O que dizer a promessas para recebimento de lotes em morros?
Não se deixe enganar por promessas fáceis e
ilusórias para obter um lote ou uma casa em morros ou áreas de risco. Os riscos
de desastres são muito altos.
Não desmate morro e encostas para
assentamento de casas e outras construções.
2 - O que devo fazer ao verificar os riscos de deslizamento de um morro ou
encosta?
Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no
caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também,
imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de
risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um
plano de evacuação.
3 - O que é um plano de evacuação?
Se você está morando numa área de risco,
tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um
plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde
você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de
Defesa Civil.
4 - Quais são os sinais que indicam que pode ocorrer um deslizamento?
Se você observar o aparecimento de fendas,
depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco
de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a
Defesa Civil;
5 - O que
posso fazer para evitar um deslizamento?
Não destrua a vegetação das encostas;
Você pode consertar vazamentos o mais rápido
possível e não deixar a água escorrendo pelo chão. O ideal é construir
canaletas.
Junte o lixo em depósitos para o dia da
coleta e não deixá-lo entulhado no morro.
Não amontoe sujeira e lixo em lugares
inclinados porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos
provocando deslizamentos.
Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras,
pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento. Jogue o lixo e entulho em
latas ou cestos apropriados.
Não dificulte o caminho das águas de chuva
com lixo por exemplo.
As barreiras em morros devem ser protegidas
por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
Não faça cortes nos terrenos de encostas sem
licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade.
Solicite a Defesa Civil, em caso de morros e
encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras.
As barreiras devem ser protegidas com
vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a
terra.
Em morros e encostas, não plante bananeiras e
outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o
solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
Pode-se plantar para que a terra não seja carregada
pela água da chuva. Perto das casas: pequenas fruteiras, plantas medicinais e
de jardim, tais como: goiaba, pitanga, carambola, laranja, limão, pinha,
acerola, urucum, jasmim, rosa, pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim
santo. Nas encostas pode-se plantar: capim braquiária, capim gordura,
capim-de-burro, capim sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão,
grama pé-de-galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger
as encostas.
Em morros e encostas não plante mamão,
fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no
solo e provocam quedas de barreiras.
6 - O que
fazer quando ocorrer um deslizamento?
Se você observar um princípio de
deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de
Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;
Afaste-se e colabore para que curiosos
mantenham-se afastados do local do deslizamento, poderá haver novos
deslizamentos;
7 - Posso
ajudar os bombeiros?
- Somente se solicitado, caso contrário,
vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local
desimpedido;
Não se arrisque sem necessidade, não entre no
local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem
entrar;
Não permita que crianças e parentes entrem no
local do deslizamento;
Não conteste as orientações do Corpo de
Bombeiros.
Raios e Tempestades
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O que
são?
Tempestades são caracterizadas por raios e trovões. São produzidas por uma ou
mais nuvens cumulunimbus também conhecidas como nuvens de tempestade.
Uma típica nuvem de tempestades tem um diâmetro de 10 a 20 km .
Cerca de 2000 tempestades estão sempre ocorrendo, o que significa que 16
milhões ocorrem anualmente em nosso planeta.
A freqüência de tempestades em um dado local depende de vários fatores, entre
eles a topografia, a latitude, a proximidade de massas de água e a
continentalidade.
Os raios podem ser perigosos. Quando estão caindo por perto, você está sujeito
a ser atingido diretamente por eles. A chance de uma pessoa ser atingida por um
raio é algo em torno de 1 para 1milhão. A maioria das mortes e ferimentos não
acontecem devido a incidência direta de um raio. Na verdade, são efeitos
indiretos associados à proximidade do raio ou por efeitos secundários.
Danos
A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração,
pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do
aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas.
A extensão do dano depende da intensidade da corrente, das partes do corpo
afetadas, das condições físicas da vítima e das condições específicas do
incidente.
Cerca de 20 a
30% das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e
respiratória, e cerca de 70% dos sobreviventes sofrem devido às sérias seqüelas
psicológicas e orgânicas, por um longo tempo. As seqüelas mais comuns são
diminuição ou perda de memória, diminuição da capacidade de concentração e
distúrbio do sono.
No Brasil, estima-se que aproximadamente 100 pessoas morrem por ano atingidas
pelos raios.
Perguntas freqüentes
1- Se eu
estiver na rua o que devo fazer para não ser atingindo por um raio?
Evite lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção
contra raios tais como: pequenas construções não protegidas como celeiros,
tendas ou barracos ou veículos sem capota como tratores, motocicletas ou
bicicletas;
Evite estacionar próximo a árvores ou linhas
de energia elétrica;
Evite estruturas altas tais como torres, de
linhas telefônicas e de energia elétrica;
Alguns lugares são extremamente perigosos
durante uma tempestade. Por isso:
NÃO permaneça em áreas abertas como campos de
futebol, quadras de tênis e estacionamentos;
NÃO fique no alto de morros ou no topo de
prédios
NÃO se aproxime de cercas de arame, varais
metálicos, linhas aéreas e trilhos;
NUNCA se abrigue debaixo de árvores isoladas.
2- E seu eu estiver dentro de casa? Existe algum risco?
Não use telefone (o sem fio pode ser usado);
Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e
portas metálicas;
Não toque em equipamentos elétricos que
estejam ligados à rede elétrica.
Granizo
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O que é?
Precipitação sólida de grânulos de gelo, transparentes ou translúcidos, de
forma esférica ou irregular, raramente cônica, de diâmetro igualou superior a
5mm.
O granizo
é formado nas nuvens do tipo “cumulonimbus”, as quais se desenvolvem
verticalmente, podendo atingir alturas de até 1.600m. Em seu interior ocorrem
intensas correntes ascendentes e descendentes. As gotas de chuva provenientes
do vapor condensado no interior dessas nuvens, ao ascenderem sob o efeito das
correntes verticais, congelam-se ao atingirem as regiões mais elevadas.
O
granizo, também conhecido por “saraivada”, é a precipitação de pedras de gelo,
normalmente de forma esferóide, com diâmetro igual ou superior a 5mm,
transparentes ou translúcidas, que se formam no interior de nuvens do tipo
cumulonimbus. Podem subdividir-se em dois tipos principais:
- gotas
de chuvas congeladas ou flocos de neve quase inteiramente fundidos e
recongelados;
-
grânulos de neve envolvidos por uma camada delgada de gelo.
Danos
O granizo causa grandes prejuízos à agricultura. No Brasil, as culturas de
frutas de clima temperado, como maçã, pêra, pêssego, kiwi, e a fumicultura são
as mais vulneráveis ao granizo.
Dentre os danos materiais provocados pela saraivada, os mais importantes
correspondem à destruição de telhados, especialmente quando construídos com
telhas de amianto ou de barro e aos fruticultores.
Poderão ainda ocorrer: congestionamentos no trânsito devido ao acúmulo de gelo
nas ruas, queda de árvores, destelhamentos, perda de lavoura, alagamentos,
danos às redes elétricas, amassamento de latarias de veículos e quebra de
vidros de veículos.
Perguntas freqüentes
1- O que fazer quando ocorrer uma chuva de granizo?
Abrigar-se da chuva torrencial que poderá
acompanhar ao granizo e causar inundações;
Não abrigar-se debaixo de árvores, pois há
riscos de quedas;
Não abrigar-se em frágeis coberturas metálicas;
Não estacionar veículos próximos a torres de
transmissão e placas de propaganda, pois estas estarão sob influência de ventos
fortes.
Evite engarrafamentos em ruas e avenidas que
foram afetadas pela chuva de granizo;
2- Existe
risco de desabamentos de telhados?
Tenha cuidado com construções mal acabadas ou
construídas, procure abrigar-se em locais seguros resistentes a fortes ventos,
onde não há riscos de destelhamentos;
3- O que devo fazer ao verificar os riscos de desabamentos de construções
e telhados?
Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no
caso de casas construídas em áreas de riscos. Avise, também, imediatamente ao
Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
Convença as pessoas que moram nas áreas de
risco a saírem de casa durante as chuvas;
Você pode fazer junto com a sua comunidade um
plano de evacuação.
4- O que é um plano de evacuação?
Se você está morando numa área de risco,
tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um
plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde
você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de
Defesa Civil.
5- Sou fruticultor, existe alguma forma de minimizar os prejuízos?
As cooperativas de fruticultores podem
realizar parcerias com as instituições de meteorologia e adquirir foguetes para
bombardearem as nuvens de granizo com substâncias higroscópicas (iodeto de
prata), objetivando provocar a precipitação da chuva e evitar a formação de
granizo.
Tornados
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O que
são?
São
redemoinhos de vento formados na baixa atmosfera, apresentando-se com
características de nuvens escuras, de formatos afunilados, semelhantes a uma
tuba, que descem até tocar a superfície da terra, com grande velocidade de
rotação e forte sucção, destruindo em sua trajetória grande quantidade de
edificações, árvores e outros equipamentos do território.
O tornado
supera a violência do furacão, mas sua duração é menor e a área afetada é de
menor extensão.
Danos
A destruição provocada pelos tornados é altamente concentrada e extremamente
violenta. O efeito chaminé provoca o arrastamento das árvores, a destruição das
habitações e a elevação no ar dos destroços resultantes.
Derrubam árvores e causam danos às
plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no
fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas;
Provocam enxurradas e alagamentos;
Produzem danos em habitações mal construídas
e/ou mal situadas;
Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto
de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou
desmoronamentos.
No Brasil, os tornados são poucos freqüentes e ocorrem principalmente, nas
regiões sul e sudeste, especialmente em São Paulo e Paraná.
Perguntas freqüentes
1 - O que a prefeitura de sua cidade pode
fazer?
Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras
de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.182), esse Plano é
obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes;
Fiscalizar os projetos e as construções;
Elaborar orientações para a construção. Todo
morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido por um
tornado;
Toda a família deve ser ensinada quais os
melhores locais para abrigamento ou rotas de fuga no caso de iminência de
formação de um tornado;
Avisar, alertar sobre as condições
climáticas, a possibilidade de vendaval e orientar sobre os cuidados a serem
tomados pela população.
2 - O que eu posso fazer antes da ocorrência
do tornado?
No Brasil, os centros de meteorologia ainda não contam com tecnologias
necessárias para alertar sobre a formação de tornados. O que órgãos de
meteorologia no País podem fazer é alertar com auxilio de radares
meteorológicos e com algumas horas de antecedência (previsão de curtíssimo
prazo), sobre a formação de intensas células convectivas e nuvens de
tempestades severas (responsáveis por provocar chuva muito forte, raios,
granizo e vento forte) em uma dada região.
Já nos Estados Unidos que convive com estes tipos de adversidades (tornados) em
determinada época do ano, os centros norte-americanos de meteorologia contam
com tecnologia de ponta e uma grande malha de radares de ultima geração
tornando-se possível à previsão e o acompanhamento da evolução desses tipos de
sistemas. Inclusive podem-se identificar as possíveis áreas atingidas que serão
atingidas por um tornando, emitindo assim alertas e alarmes as autoridades
competentes e a população, com uma antecedência de 15 a 30 minutos em média. É
importante saber que antes da chegada do tornado você tem um curto espaço de
tempo para tomar decisões de vida ou de morte. Então, procure antes da
ocorrência do evento:
Revisar a resistência de sua casa,
principalmente o madeiramento de apoio do telhado;
Desligar os aparelhos elétricos e o gás;
Abaixar para o piso todos os objetos que
possam cair;
Não se abrigar debaixo de árvores, pois há
riscos de quedas;
Não se abrigar em frágeis coberturas
metálicas;
Não estacionar veículos próximos a torres de
transmissão e placas de propaganda, pois estas estarão sob influência de ventos
fortes;
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno
altamente destruidor.
3 - O que eu devo fazer para melhor me proteger de um tornado?
A melhor
proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já
que o efeito de sucção dos tornados só ocorre a partir da superfície do solo.
Se a sua residência não tem porão, fique em corredor interno e deitado próximo
ao chão.
Se você
for surpreendido por um tornado, fora de casa, deve deitar-se, em uma vala ou
depressão do terreno.
Procure
lugares seguros em sua residência ou sala de aula. Tenha certeza que estes
lugares estão longe de janelas e objetos móveis. Proteja sua cabeça de objetos
que podem cair ou se deslocar em função da ação dos ventos.
4 - E
depois da ocorrência do tornado o que posso fazer?
Evite o contato com cabos ou redes elétricas
caídas. Avise a Defesa Civil ou bombeiros sobre estes perigos;
Fique longe de edificações danificadas. Só
volte para casa quando as autoridades informarem que é seguro. Use lanterna
para verificar os danos causados a sua casa;
Deixe a residência ou edifício se sentir
cheiro de gás de cozinha;
Procure não utilizar serviços hospitalares,
de comunicações, a não ser que necessite realmente. Deixe estes serviços para
os casos de emergência;
Ajude as pessoas que requerem ajuda especial
como crianças, idosos e outras com dificuldade de locomoção;
Escute as rádios para informações e
instruções.
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