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sexta-feira, 13 de março de 2015

Mais de 2.300 pessoas vivem em áreas de risco em Três Lagoas


 Jardim Dourados conforme Estudo da UniãoJardim Dourados conforme Estudo da União
Es­tudo re­a­li­zado pela co­missão de CPRM (Ser­viço Ge­o­ló­gico do Brasil) de Bra­sília (DF), em se­tembro do ano passado ( 2014), quando vi­sitou Três La­goas para ava­li­ação e co­leta de dados, apontou que sete re­giões do mu­ni­cípio ava­li­adas com risco médio e alto no pe­ríodo de chuvas.

 Estes lo­cais co­locam em risco 2.372 pes­soas em 593 re­si­dên­cias.

Con­forme apre­sen­tação, no pe­ríodo de chuvas, as casas desses bairros ficam dentro da água entre 0,5 metro a um 1,5 metro, in­va­dindo as re­si­dên­cias e cau­sando ava­rias, di­fi­cul­tando os acessos e ex­pondo aquela po­pu­lação a do­enças, e em um dos bairros, até mesmo des­li­za­mentos.

O bairro Vila Zuque por exemplo, é con­si­de­rado pelo es­tudo um local de alto risco, pois há pos­si­bi­li­dades de casas pró­ximas ao Cór­rego da Onça, sus­ce­tível a des­li­za­mento junto às en­costas. 

De acordo com os geó­logos Dario Pei­xoto e Ha­milcar Ta­vares Vi­eira Ju­nior, no local são ob­ser­vadas cons­tru­ções de mo­ra­dias muito pró­ximas às en­costas do tal­vegue do cór­rego, onde o ta­lude já apre­senta in­dí­cios ero­sivos no topo, que podem evo­luir a um des­li­za­mento.

“A am­pli­tude do ta­lude está entre 5 e 8 me­tros, com de­cli­vi­dade apro­xi­mada de 45 graus. A pre­sença de es­goto a céu aberto as­so­ciada a grande quan­ti­dade de lixos e en­tu­lhos no ta­lude pode con­tri­buir para ace­lerar o pro­cesso de es­cor­re­ga­mento, sendo ne­ces­sária a vis­toria cons­tante em épocas de chuvas”, em es­tudo. No bairro há oito re­si­dên­cias em risco, onde vivem 32

O Bairro Santo André é outro pro­blema, a área que sofre com inun­da­ções re­cor­rentes nas vias de acesso do bairro, por vezes atin­gindo as mo­ra­dias e cau­sando di­versos trans­tornos, não há pre­sença de rede de dre­nagem. 

A mai­oria das ruas não tem pa­vi­men­tação e o solo não apre­senta boa taxa de in­fil­tração da água, evi­den­ciado pela pre­sença fre­quente do acú­mulo de água na re­gião. 

Na re­gião são 180 casas mo­rando 720 pes­soas. O es­tudo aponta que a so­lução seria obras de en­ge­nharia para cap­tação e es­co­a­mento da água plu­vial.

Em épocas de chuva o Jardim Dou­rados sofre fre­quentes inun­da­ções, com atin­gi­mento de mo­ra­dias e obs­trução das vias de acesso não pa­vi­men­tadas. 
A mai­oria das mo­ra­dias são de al­ve­naria e de bom pa­drão cons­tru­tivo. “Ob­serva-se baixo poder de in­fil­tração da água no solo, evi­den­ciado pela pre­sença de poças d’água acu­mu­ladas ao longo das ruas do bairro.
 O es­tudo cons­tatou a pre­sença de es­ca­va­ções em ter­reno baldio para tentar conter o ex­tra­va­sa­mento das águas”, que se­gundo téc­nico da De­fesa Civil, ame­nizou o atin­gi­mento re­cor­rente das águas plu­viais nas mo­ra­dias. 

A quan­ti­dade de imó­veis em risco é 160, onde vivem 640 pes­soas, a so­lução apon­tada são obras de dre­nagem.

Também pre­ci­sando de obras de dre­nagem é o Bairro JK, a área re­la­tiva à Rua Jari Mer­cante, entre as Ruas Co­ronel Jo­sino da Cunha Viana e a João Gon­çalves de Oli­veira, sofre inun­da­ções cons­tantes quando em pe­ríodos de chuvas. 
Por ser uma área de baixo to­po­grá­fico, esta re­cebe ampla cap­tação das águas plu­viais e a água atinge até 60 cen­tí­me­tros dentro das mo­ra­dias, co­lo­cando em risco a po­pu­lação que mora na re­gião. 



A via Jari Mercante não é pavimentada e não se observa rede de drenagem ao longo do bairro. A região em risco contém 50 residências, onde vivem 200 pessoas.

O Jardim Alvorada contém àrea de inundação na Rua E com atingimento de moradias. 

Segundo relatos da Defesa Civil, os problemas com as inundações são recorrentes e a água chega a atingir 1 m de altura nas residências, colocando em risco a vida dos moradores. 

Foi feito registro fotográfico da marca d’água no muro da escola local. No interior de umas das moradias se observa chapas de aço para conter o avanço da água. 

Não há presença de rede de drenagem adequada para captação das águas pluviais. Esta região há 15 imóveis onde moram 60 pessoas.

Nos bairros São Carlos e São João também sofrem inundação, segundo relato da Defesa Civil o ponto crítico está localizado na Rua Irmãos Cameschi, onde ocorre invasão das águas nas moradias.

 O padrão construtivo predominante das moradias é a alvenaria. 

Em algumas moradias se observam trincas / rachaduras que comprometem a estrutura e colocam em risco a vida dos moradores, além de gerarem perdas materiais irreparáveis.
 No local há 180 casas e a quantidade de pessoas em risco é de 720.

Todos os locais mencionados no estudo da Controladoria de Proteção e Defesa Civil da União apontam como como sugestões de intervenções, investimento em obras de engenharia para captação e escoamento das águas pluviais.

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