A campanha presidencial em Mato Grosso do Sul terá um ingrediente diferente: voluntários e militantes aguerridos. Foi o que se viu na reunião organizada pelo “Movimento Serra presidente”, realizada na última quinta-feira (01/07), no auditório do Edifício Alto do Prosa, em Campo Grande, com participação de representantes de entidades de classe, partidos políticos, universitários, professores, líderes comunitários, prefeitos municipais, profissionais liberais e empresários.
Com o auditório lotado ( mais de 150 pessoas), o evento apresentou um vídeo de Serra e logo em seguida iniciou-se o debate de suas principais propostas. A senadora Marisa Serrano, coordenadora nacional da agenda do candidato, fez um balanço da campanha e falou sobre a indicação do candidato a Vice, Índio da Costa. A senadora afirmou que a escolha teve repercussão positiva dentro e fora dos partidos, enfatizando que a partir de agora o “time está montado para se entrar pra valer em campo”.
Durante a reunião, foram discutidas entre os participantes as últimas pesquisas, o marketing de envolvimento social e as estratégias eleitorais que devem ser desenvolvidas no decorrer do processo eleitoral. Vários participantes desenharam cenários políticos, acreditando que se travará uma campanha difícil, embora exitosa. “Temos tudo para vencer, basta que desenvolvamos um trabalho de militância efetiva para surpreender nossos adversários”, afirmou o vereador Cristovão Silveira.
O presidente regional do PSDB, deputado Reinaldo Azambuja, defendeu que o Movimento Serra Presidente deve discutir com a população as qualidades do candidato e “mostrar que temos a pessoa mais experiente e competente para governar o Brasil”. Segundo ele, “ temos que mostrar que o Governo Lula está fazendo uma política econômica irresponsável que comprometerá o futuro do País”.
O Presidente do Instituto Teotônio Vilela de Mato Grosso do Sul, ex-deputado Ben Hur Ferreira analisou que “o presidente está apostando tudo numa eleição plebiscitária porque teme que, se Serra chegar à presidência, poderá fazer um governo muito melhor, o que colocará em xeque a mística criada em torno de Lula”. Para Ben Hur, “Lula sabe que Serra poderá mostrar alternativas para o desenvolvimento brasileiro e, com isso, colocar sua imagem e popularidade noutra perspectiva”.
O médico José Eduardo Cury destacou o papel de Serra como ministro da Saúde, enfatizando que ele foi o melhor administrador do setor na história do Brasil. “O Serra foi o único ministro da Saúde que desafiou as indústrias farmacêuticas e de tabaco, quebrando patentes, fabricando os genéricos e restringindo o vício do cigarro”, afirmou, enfatizando que “isso não é pouco quando se avalia o poder que tem esses setores empresariais”.
Para Cury, só um “homem com a seriedade de Serra poderia realizar essa revolução da saúde no Brasil”.
O Presidente da Famasul, Eduardo Riedel, relatou que havia chegado de Brasília, onde participara de uma sabatina com José Serra na Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e que estava “impressionado” com o conhecimento profundo do candidato no tocante ao setor agrpecuário. “Serra deu uma aula de desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Eduardo aproveitou para manifestar seu apoio pessoal ao candidato. “Vou trabalhar para eleger Serra porque conclui que ele é o melhor para o País”, salientou.
A presidente da Associação Brasileira de Hotelaria, Cristiane Busse, manifestou-se na mesma linha, afirmando que a entidade que representa estava disposta a desenvolver um trabalho militante para fortalecer a candidatura de Serra em todo o País. “Temos representantes em todas as regiões do Brasil que querem participar desse processo apoiando José Serra”, enfatizou.
No final da reunião, ficou definido que no dia 10 de julho haverá adesivagem em Campo Grande ( avenida Afonso Pena) e em vários municípios do Estado, além de reuniões setoriais pró-serra e a criação de comitês eleitorais por categoria profissional, local de moraria e segmento social.
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